Perguntas frequentes
Tenha a resposta para as questões mais comuns
Check-up de rotina
Os animais, tal como os humanos, devem fazer consultas de rotina para avaliar o seu estado geral. Estas consultas de rotina podem prever algumas alterações ainda precocemente e permitir uma melhor qualidade de vida aos nossos animais de estimação
Em caso de dúvida, não hesite em contactar o seu médico veterinário.
Microchip
Define a identificação eletrónica de um animal de companhia à qual corresponde um número inserido numa base de dados nacional de identificação, SIAC (sistema de informação de animais de companhia).
Os animais devem ter microchip até 120 dias após o seu nascimento. Em Portugal, a lei de obrigatoriedade abrange cães, gatos e furões.
Esta aplicação é exclusivamente realizada por médicos veterinários.
Desparasitações
Existem dois tipos de desparasitação. A desparasitação interna e a externa.
A desparasitação interna é quando queremos combater endoparasitas que normalmente se alojam nomeadamente no sistema respiratório e gastrointestinal.
A desparasitação externa serve para combater ectoparasitas isto é, pulgas, carraças, moscas, mosquitos e piolhos.
Qualquer uma das desparasitações pode ser realizada via oral ou via cutânea.
Para saber qual a forma que se adequa melhor ao seu animal de estimação, não hesite em procurar o seu médico veterinário.
Para que devo desparasitar o meu animal?
A desparasitação funciona como uma forma preventiva de várias doenças.
Dependente da zona onde habita, existem doenças provocadas por parasitas, quer internos quer externos, que podem provocar patologia no seu animal de estimação.
Para mais informações, consulte o seu médico veterinário.
Quando devo desparasitar o meu animal?
Para diferentes desparasitações existem diferentes períodos.
Normalmente a desparasitação interna está indicada para ser feita de 3 em 3 meses em animais adultos.
Em animais jovens, o intervalo entre as desparasitações deve ser mais curta.
Para mais informações, consulte o seu médico veterinário.
Vacinação
A vacinação nos nossos animais de estimação constitui uma forte medida profilática no combate de doença infecciosas.
Servem não só para fortalecer o sistema imunitário do seu animal de estimação mas também para prevenir algumas zoonoses que são doenças infeto contagiosas que se transmitem entre os animais e as pessoas.
A vacinação deve ser iniciada entre as 6-8 semanas de vida do seu animal.
Para mais informações não hesite em contactar o seu médico veterinário.
Quem pode vacinar?
O ato médico de vacinar é apenas válido quando realizado por um médico veterinário.
Vacina cão
É atualmente obrigatório por lei a vacinação contra a raiva no cão. Esta vacina pode ser administrada anualmente ou de forma tri-anual.
Esta vacina deve ser sempre posterior à aplicação de microchip.
Para além da vacina da raiva existem outras vacinas que, não sendo obrigatórias por lei, são um instrumento chave na luta contra outro tipo de doenças infecciosas.
Vacina gato
A vacinação em gatos é um elemento chave para prevenção de doenças infeto contagiosas entre gatos, tais como, a leucemia felina, o calicivirus, a rinotraqueite infecciosa, a panleucopenia e a clamidiose.
Cirurgias eletivas
Orquiectomia
Define a remoção cirúrgica dos testículos dos machos. Todos têm esta indicação se não vão reproduzir. Reduz a incidência de tumores e alterações prostáticas. Esta também associado a uma redução do comportamento territorial presente em alguns animais.
Ovariohisterectomia
Define a remoção cirúrgica do útero e ovários das fêmeas. Está indicada em fêmeas que não irão fazer reprodução. Este procedimento cirúrgico deve ser realizado o mais precocemente possível por fim de reduzir a incidência de tumores mamarios e infeções de útero, as designadas piómetras que podem ser fatais.
Doenças infeto contagiosas mais comuns
FELV – Vírus da leucemia felina
Designa o vírus da leucemia felina. É um vírus infelizmente bastante comum principalmente em gatinhos de rua. A taxa de transmissão é altíssima já que é possível transmitir pelas secreções, tanto sangue como saliva mas também através de fezes e urina. Daí serem resultado muitas vezes pelas lutas entre gatos ou pelo simples facto de partilha de comida. Apresenta também transmissão transplacentária isto é, uma gata gestante infetada pode transmitir aos seus filhotes.
Este vírus compromete de forma agressiva o sistema imunitário do gato afetado e tem uma alta taxa de mortalidade associada em gatos que apresentem sintomatologia.
A prevenção existe através da vacinação. E é a única forma de prevenção. Esta vacina é administrada após realização de um teste rápido em que se verifica se o gato está ou não infetado e em seguida, caso seja negativo.
FIV – Vírus da Imunodeficiência Felina
Designa o vírus da imunodeficiência felina. É um vírus bastante comum em gatos de rua ou provenientes. Tal e qual o HIV humano, compromete o sistema imunitário dos gatinhos afetados. Não existe vacinação, mas normalmente os animais conseguem ter uma boa qualidade de vida se monitorizados e acompanhados regularmente.
Leishmaniose
A leishmaniose é uma doença infeto contagiosa provocada por um parasita denominado Leishmania. Este é transmitido através da picada de um flébotomo. Esta doença está presente em algumas áreas geográficas do nosso país com maior incidência em zonas de interior.
A transmissão é feita quando o flébotomo infetado pica o animal. Esta é a única forma de transmissão. Desta forma, é especialmente importante fazer prevenção para a picada do flébotomo recorrendo a pipetas mensais ou mesmo a coleiras repelentes.
O tratamento em animais doentes é obrigatório em Portugal.
Para mais informações, contacte o seu médico veterinário.
Parvovirose
Designa a doença provocada por um parvovírus. Normalmente caracteriza-se por uma gastroenterite vírica potencialmente fatal em animais jovens.
É comum aparecer em cachorros não vacinados com acesso ao exterior. Tem um desenvolvimento bastante acelerado e caracterização por fezes líquidas sanguinolentas com um cheiro bastante característico.
Para evitar é aconselhado a vacinação sempre! E para além disso evitar que os cachorros em processo de primovacinação não visitem espaços em que haja frequência de outros animais.